Por um momento fico encostada a porta apenas a olhar para ele. Os caracóis desgrenhados sobre a almofada, a boca aberta em forma de O, como os bebes, os braços abertos, como que um convite para me juntar a ele.
Um sorriso abre-se no meu rosto cansado. Apenas estive fora 3 dias, mas pareceram-me meses longe do seu calor.
Pouso os sapatos, o casaco e a mala. Tiro a saia e as collans, desaperto a camisa. De mansinho deito-me no seu peito, e sorriu, cheguei a casa finalmente.
Os braços dele apertam-me contra o peito, e adormecido ele saúda-me.
'-Bem vinda a casa, amor...'
Enrolado pelo sono, ele beija-me a testa com carinho, entrelaçando as nossas pernas.Não há um centímetro do seu corpo afastado do meu. A sua pele quente contra a minha desperta-me sensações arrepiantes.
Com a cabeça no seu peito, oiço o seu coração embalar-me pela noite fora.
Sem comentários:
Enviar um comentário