segunda-feira, 17 de maio de 2010

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   Dança-mos a dança dos corpos suados, a dança dos prazeres ocultos. Nesta dança senti o meu coração explodir e troar qual força da natureza.
   Da tua boca bebi a ambrósia dos deuses e descobri que toda a minha vida havia morrido de sede ate provar essa tua iguaria.
   Olhei-te nos olhos e senti um calor esquentar ainda mais o meu sangue. Um calor que me impulsionava na espiral de certezas que tu tinhas nesse verde imenso. 
   Senti a tua mão buscar o coração que no meu peito batia veloz. Imitei o teu gesto, e descobri contigo que batiam em sintonia. Marcavam o compasso do nosso amor e da nossa alegria.
   Com todo o amor inimaginável abraçaste-me, ainda ofegante. Nesse sorriso rasgado, acanhado, satisfeito li a mais linda e profunda declaração de amor.
   E nesse teu abraço apertado, quente, protector descobri a casa que havia perdido. 

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